domingo, 21 de agosto de 2011

RASCUNHO DA AULA DE TEOLOGIA PASTORAL DO DIA 13/08/2011 d.C

RASCUNHO DA AULA DE TEOLOGIA PASTORAL DO DIA 13/08/2011 d.C
Cap. 1 – A Natureza do Cuidado

ATENÇÃO: Este rascunho não substitui o verdadeiro conteúdo e impacto desta obra que deve ser lida constantemente por todos aqueles que estão servindo a DEUS como ministros e oficiais da SANTA IGREJA DE CRISTO, APOSTÓLICA E ESCRITURÍSTICA para a GLÓRIA DE DEUS. Recomendo a aquisição do respectivo livro e pelo menos uma leitura e reflexão anual deste livro para o desenvolvimento de uma verdadeira liderança bíblica nas ações pastorais.


Baseado no livro:

BAXTER, Richard. Manual pastoral do discipulado. (The Reformed Pastor). São Paulo: Cultura Cristã, 2008.

Primeira Parte: Atendendo por nós mesmos

I. A natureza do cuidado
II. Os motivos do cuidado

Segunda Parte: O cuidado com o rebanho

I.  A natureza do cuidado
II. O modo do cuidado
III. Motivos para o cuidado do rebanho

Terceira Parte: Aplicação

I.  O uso da humilhação
II. O dever da instrução pessoal e particular do rebanho

A.      Motivos para o cumprimento desse dever

1.       Motivos advindos dos benefícios desse trabalho
2.       Motivos advindos das dificuldades do trabalho
3.       Motivos advindos das necessidades do trabalho
4.       Aplicação dos motivos

B.      Objeções contra o dever do ministério pessoal individualizado

C.      Orientações para o desenvolvimento do ministério pessoal

1.       O convencimento do povo
2.       A aplicação da instrução e orientação personalizada

Primeira Parte: Atendendo por nós mesmos

I. A natureza do cuidado

A. Estejam atentos para que o trabalho da graça salvadora seja plenamente realizado em suas próprias almas;

B. Não se contentem com um aparente estado de graça, mas cuidem para que a graça se mantenha vigorosa e vital;

C. Tomem cuidado de si mesmos para que seu exemplo não contradiga a doutrina e, assim, vocês acabem sendo pedra de tropeço para os cegos;

D. Não vivam nos pecados contra os quais pregam aos outros, e não sejam culpados daquilo que condenam.

E. Finalmente, cuidem que não faltem as qualificações necessárias para o comprimento da bora. As qualificações para aqueles que almejam o ministério devem ser levadas a sério, tanto por quem almeja a obra quanto por quem escolhe os pastores.

A. Estejam atentos para que o trabalho da graça salvadora seja plenamente realizado em suas próprias almas;

Atentem que não estejam vazios da mesma graça salvadora de DEUS que oferecem a outros, (...) enquanto proclamam ao mundo a necessidade de um Salvador, seu próprio coração não seja negligenciado e acabem perdendo o interesse no próprio SENHOR e em sua obra. Cuidem que não pereçam, morrendo de fome enquanto preparam o alimento para o povo.

Muitos têm advertido a outros acerca do perigo de caminhar para o lugar de tormento enquanto eles mesmos correm para a perdição. Muitos pregadores que, inúmeras vezes, conclamaram os seus ouvintes a cuidarem diligentemente para fugir do inferno, hoje já se encontram.

Baxter lembra que o perigo em que incorrem os que pregam sem serem verdadeiramente regenerados constitui-se em algo grave diante de DEUS. Eles serão cobrados ao final de tudo e deverão apresentar ao SENHOR os frutos do seu ministério.

A conversão, ensina Baxter, é a primeira etapa para se começar qualquer desejo de ensinar seriamente a Palavra de DEUS e de instruir o povo. Ninguém que não seja regenerado pode assumir este ministério. Os que o assumem sem serem crentes verdadeiros chamam para si a própria condenação.

Textos bíblicos: Salmos 50:16,17; 66:18; Mt. 7.23; Ap. 3.17

Nada poderá ser conhecido, se DEUS não for conhecido primeiro; nenhum estudo será bem feito, se DEUS não for estudado. Conheceremos pouco sobre a criatura, até que conheçamos como ela se relaciona com o CRIADOR (...). É necessário conhecer o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, para que alguma coisa seja realmente conhecida.  Toda criatura, tal como se encontra em pecado, é apenas sílaba quebrada; não tem significado á parte de DEUS.

O estudo da criação sob o olho crítico da Palavra de DEUS poderá ser elevado e excelente; mas, aos olhos da filosofia e ciência humana, apenas nos dará a conhecer uma parte decaída, pequena, fragmentada e reversa.

(...) quando tentou conhecer e amar a criatura e a si mesmo, isolado de DEUS, o homem perdeu o conhecimento tanto da criatura quando do Criador (...) à parte de DEUS, o homem obteve um tipo infeliz de conhecimento, afeito a ideias vazias (...) – Salmos 39:5,6.

(...) os homens mais santos são mais excelentes estudantes das santas obras de DEUS – obras que somente os santos podem estudar e conhecer. Grandes são as suas obras, buscadas pelos que têm nelas seu prazer. Salmo 111.2. (...) Não vale a pena se aplicar ao estudo da física e de outras ciências, se DEUS não for o ponto de referência de todas as coisas. (...) Esta é a santificação dos seus estudos: quando eles são dedicados a DEUS e quando ELE é o fim, o objetivo e a vida em relação a todos e a cada um deles.

A VERDADEIRA E ÚNICA FILOSOFIA: Ver e admirar, reverenciar e adorar, amar e ter prazer em DEUS.

DEUS deve ser conhecido antes de qualquer outra coisa, sustenta Baxter, pois a sua revelação – tanto na Palavra quanto na própria criação – mostra quem ELE é e desnuda todas as coisas, de modo que o que conhecemos é aquilo que ele mesmo nos revelou. E nenhuma coisa pode ser conhecida fora de DEUS, pois foi ELE quem criou todas as coisas e as dirige.

Baxter defende que a principal tarefa dos mestres é fazer conhecidas as doutrinas da SALVAÇÃO (passado, presente e futuro). É preciso que haja preparação e zelo neste serviço. O estudo da Palavra deve ser prioridade tanto pra sua vida pessoal quanto para o ensino público e particular.

B. Não se contentem com um aparente estado de graça, mas cuidem para que a graça se mantenha vigorosa e vital;

Baxter comparara os pastores são como amas-de-leite dos pequeninos de CRISTO. Eles devem alimentá-los com a Palavra de DEUS, onde CRISTO é revelado em todos as suas perfeições.

C. Tomem cuidado de si mesmos para que seu exemplo não contradiga a doutrina e, assim, vocês acabem sendo pedra de tropeço para os cegos;

Sejam “zelosos de boas obras” (Tt. 2.14). Não economizem na promoção da obra do MESTRE, mantendo a inocência e andando sem ofensas, bem como sendo abundantes no ministério e na beneficência.

1.       Mantenham a inocência e andem sem ofensa;
2.       Imploro-lhes que sejam abundantes em boas obras e beneficência.

D. Não vivam nos pecados contra os quais pregam aos outros, e não sejam culpados daquilo que condenam.

Texto bíblico: Rm. 1.32; 2.21-23; 6.16 – Cuidado, é mais fácil repreender o pecado do que vencê-lo.

(...) Cuidem que não denunciem o pecado sem que o tenham vencido em sua própria vida, para que, ao tentar tirar dos outros, os senhores mesmos não se tornem escravos dele. Somos cervos daquele a quem nos entregamos como servos, quer do pecado e da morte quer da obediência para a justiça (Rm 6.6). (....)

E. Finalmente, cuidem que não faltem as qualificações necessárias para o comprimento da bora. As qualificações para aqueles que almejam o ministério devem ser levadas a sério, tanto por quem almeja a obra quanto por quem escolhe os pastores.

Baxter insiste que o pastor deve viver em santo e piedoso procedimento no exercício do seu ministério, a fim de que suas boas ações atestem a veracidade de seu ministério e legitimem a obra do SENHOR.

(...) Sei que a necessidade poderá fazer a Igreja tolerar os fracos, mas ai de nós, se tolerarmos a própria fraqueza! (...) não poderemos poupar esforços quanto à nossa própria qualificação. (...) Sei que a preguiça nos leva a desprezar os estudos e que necessitamos mais do ESPÍRITO do que de nossa própria força para a realização da obra. Entretanto, DEUS ordenou o emprego de certos meios e não nos dá razão para negligenciá-los. Hoje, DEUS não nos dá sabedoria enquanto dormimos, por meio de sonhos, nem nos leva ao céu para conhecer seus conselhos, enquanto desperdiçamos tempo sobre a terra! É vergonhoso, desnatural e ultrajante, que alguém entristeça ou extinga o ESPÍRITO em função da própria preguiça, e depois finja que age sob a inspiração do ESPÍRIITO! DEUS quer que seus ministros sejam instruídos no caminho do SENHOR; que não sejam remissos no zelo, MAS FERVOROSOS DE ESPÍRITO NO SERVIÇO DO SENHOR – Rm. 12.11; e que falem e ensinem com precisão a respeito de JESUS – levando os ouvintes a ser como nós mesmos. Não percam tempo, irmãos!

ESTUDEM , OREM, EXAMINEM-SE e PRATIQUEM, pois mediante essas quatro coisas, os senhores terão aumentadas a capacidade e a habilidade para ministrar.


CUIDEM DE SI MESMO PARA QUE NÃO SEJAM FRACOS NEM NEGLIGENTES, ENVERGONHANDO A OBRA DE DEUS.


Prof. Luis Cavalcante

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